Por Ana Ceregatti
Nutricionista
www.anaceregatti.com.br
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Tubérculos, raízes e açúcares: o que pode ser consumido e o que deve ser evitado

Texto originalmente escrito para a coluna SOS Alimentação da Revista dos Vegetarianos e publicado na edição 96. Algumas adaptações foram feitas para a publicação no blog.

Fontes de carboidratos, os tubérculos, as raízes e os açúcares funcionam como combustível energético para o nosso organismo, uma função também exercida pelos alimentos que compõem o grupo dos cereais. Porém, determinados carboidratos estão na turma do bem, enquanto outros não são exatamente a melhor companhia.

Se há uma semelhança, há também uma grande diferença: enquanto alguns fornecem combustível de primeira qualidade, outros funcionam como uma fonte de energia poluída e danosa ao organismo. No primeiro grupo estão os tubérculos e as raízes. No segundo, os açúcares.


Inhame

Tubérculos e raízes não são a mesma coisa
Botanicamente, definimos tubérculo como o caule de algumas plantas, que cresce logo abaixo da superfície do solo com o propósito de armazenar nutrientes para a mesma. Sua raiz tem apenas a função de fixar a planta ao solo. Nos alimentos conhecidos como raízes, os nutrientes são concentrados nela própria e o caule, que fica acima da superfície do solo, funciona apenas como conexão entre as folhas e a raiz.

Em ambos, esse armazenamento de nutrientes tem como objetivo obter uma reserva de energia para o começo da vida da planta, quando ela ainda não consegue produzir seu próprio alimento através da fotossíntese.

Mas, do ponto de vista nutricional, que é o que nos interessa, os alimentos do “grupo das batatas" têm composição bastante semelhante, pois são essencialmente ricos em amido, além de fornecerem fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Fica mais fácil entender se dissermos que batata é tubérculo e batata doce, raiz. Na prática, utilizamos ambos como substitutos do arroz.


mandioca
mandioquinha cozida
Como exemplo de tubérculos, temos a famosa batata inglesa, o cará, o inhame, a batata yacon, a taioba e o taro, não muito conhecido por aqui, mas bastante consumido em alguns países da África. No grupo das raízes, encontramos a batata doce, a mandioquinha e a mandioca. Beterraba, cenoura e rabanete também fazem parte desse grupo, mas contêm uma quantidade de amido muitíssimo menor, concentrando mais as fibras, vitaminas e antioxidantes. Por isso, eles são colocados no grupo das verduras e dos legumes.

Embora sejam essencialmente ricos em amido, há algumas diferenças na composição de cada um desses alimentos. Observe a tabela abaixo e veja que o teor de proteínas e de lipídeos é muito semelhante e não é o forte desse grupo. Mas note que a quantidade de carboidratos é bem significativa, parecida com a contida no arroz integral.

Alimento na forma cozida
Carboidratos  (g)
Proteínas (g)
Lipídeos (g)
Fibra (g)
Cálcio (mg)
Vitamina C (mg)
Caroteno (mcg)
Batata inglesa
20,1
1,9
0,1
1,8
5
13,0
2
Batata doce
17,7
1,4
0,1
2,5
27
12,8
9.444
Mandioca
36,2
1,1
0,3
1,9
15
11,1
8
Inhame
27,5
1,5
0,1
3,9
14
12,1
73
Arroz integral
23,5
2,3
0,8
1,8
10
0
0

Batata doce
Batata doce é boa mesmo?
Existe um alimento que se destaca nessa tabela e que vale a pena sim incluir no cardápio, especialmente de quem pratica atividade física, como lanche pré-treino: a batata doce. Seu menor teor de amido combinado com um relativo teor de fibras faz com que o organismo obtenha energia mas sem hiperestimular a liberação de insulina pelo pâncreas. Além disso, sua extraordinária quantidade de betacaroteno, uma substância de ação antioxidante, ajuda a proteger o organismo do excesso de radicais livres, naturalmente produzidos durante o exercício. 
Dentro do grupo, é também a que mais contém cálcio, um mineral importante para a contração muscular.


Batata yacon sendo colhida
Batata yacon
Ela é um tubérculo, tem um gostinho suave e deve ser consumida crua. A yacon ficou conhecida como a “batata do diabético” pela sua grande quantidade de frutanos, um tipo de carboidrato que resiste à ação das enzimas digestivas e que acaba sendo fermentado pelas bactérias protetoras do nosso intestino. A literatura descreve esse tubérculo como sendo benéfico para pessoas com glicemia (níveis de açúcar no sangue) elevada e alterações no lipídeos sanguíneos decorrentes da diabetes tipo 2. Por isso, seu consumo regular deve ser encorajado.

Açúcares
Acusado legitimamente de causar doenças, como obesidade e diabetes, o grupo dos açúcares, onde estão incluídos todos os doces, chocolates, mel, melado e o açúcar de mesa propriamente dito, faz parte da gangue do mal e por isso é totalmente dispensável da alimentação cotidiana. Esses alimentos viciam o paladar e raramente são consumidos em pequenas quantidades. Sua ingestão regular causa alterações no metabolismo da glicose, inclusive em pessoas que estão dentro da faixa de peso. Fique longe deles!

domingo, 3 de agosto de 2014

Onívoros, veganos e afins

Se o tema vegetarianismo vier à tona, não raro ouvimos a palavra carnívoro. Frases como "antes de parar de comer carnes, eu era carnívoro" ou "eu sou muito carnívoro e por isso acho que nunca vou conseguir me tornar vegetariano" são comuns.

Pois bem, carnívoro é o tigre, o leão e outros felinos, que só se alimentam de carnes. O ser humano é ONÍVORO, pois aceita todos os grupos alimentares na sua dieta.

Se a pessoa decide para de comer carnes de qualquer mamífero, como vaca, carneiro, coelho, cachorro entre outros, de aves, de caça e de peixe (incluindo frutos do mar), ele se torna VEGETARIANO.

Essa é a modalidade mais comum, onde os ovos e/ou os laticínios são mantidos na alimentação.

Se a modificação alimentar é mais ampla, e também ovos e laticínios forem eliminados, chamaremos essa dieta de VEGETARIANA ESTRITA. Estrita porque é estritamente vegetariana. Não é restrita porque não há restrição de qualquer alimento do reino vegetal.

O VEGANISMO vai além da dieta. É o vegetariano estrito que optou por não comungar de todas as atividades e práticas que envolvam algum tipo de exploração animal. É um estilo de vida.

O VEGANO não usa roupas contendo couro, lã e seda, produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais ou que contenham algum componente animal, além de outros itens, como mel, bebidas alcóolicas que usem derivados animais no processo de produção, corantes, como o carmim de cochonilha, e tanto outros. A lista é grande e muitos sites/blogs trazem uma lista desses produtos.

Há muito material na internet feito por gente bem intencionada na produção e disseminação dessas informações. É o caso desse vídeo, produzido por um grupo de estudantes universitários para um trabalho de conclusão de uma disciplina.

Bem didático, feito através de entrevistas com veganos, ele explica as razões pelas quais decidimos eliminar produtos que, de alguma forma, podem machucar um ser senciente.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Azeites, fraudes e saúde

Esse é um assunto que está rolando não só nas mídias, como nas gôndolas de supermercados, pois alguns deles até incluíram uma plaquinha junto aos produtos falando da possível fraude.

Sem dúvida alguma que não queremos ser enganados. Sobre isso, os órgãos competentes devem tomar uma atitude.

Por isso, vamos falar sobre as possíveis consequências para a saúde do consumo de um azeite que “parece mas não é”.

Para entender o processo de forma mais fácil, vamos com um pouco de química, em linguagem simples: a gordura na azeitona é composta pela ligação do ácido graxo, predominantemente monossaturado (ácido oleico), com moléculas de glicerol. O que é importante entender é que a acidez final do azeite é medida a partir do teor de ácidos graxos oleicos livres, que será determinada pela qualidade da azeitona (condições do plantio e da colheita, presença de pragas, etc.) e/ou pelo método empregado na extração do azeite.

Além da acidez final do produto, é esse teor de ácidos graxos livres que também vai conferir ao azeite suas características organolépticas, como odor, sabor, textura, etc.

 

Toda a produção se inicia na transformação da azeitona em pasta de azeitonas. Esta pasta é, então, processada de forma a permitir a concentração das minúsculas gotas de óleo. O azeite é, em seguida, extraído por pressão (método tradicional) ou centrifugação (método moderno).

Para manter suas propriedades, o azeite deverá ser guardado longe do calor, da umidade e da luz.

Existe um órgão internacional, chamado COI – Conselho Oleícola Internacional, que classifica o azeite de acordo com o teor de acidez e suas caraterísticas sensoriais.

Azeite extra virgem
É aquele azeite cuja quantidade de ácido oleico livre (medida de acidez) chega no máximo a 0,8%. Ele é puro, extraído a frio por prensagem ou centrifugação e, quando degustado, não tem “defeito” no aroma e no sabor.
Ideal para ser consumido cru, sendo adicionado ao prato já pronto. Se for usado para cozinhar não haverá prejuízo à saúde, somente ao bolso, pois em geral essas são os mais caros.

Azeite virgem
Também é um azeite puro, mas a acidez pode chegar a 2%. Nele podem ser encontradas pequenas alterações de sabor e aroma em relação ao extra virgem.
Pode ser usado para cozinhar.

Azeite de oliva
É um produto que tem acidez superior a 2% e defeitos no sabor e no aroma. Nessa condição, ele é refinado por processos químicos para remover esses defeitos e a acidez. Após esse processo, o óleo fica com sabor neutro, sendo necessário adicionar uma parte de azeite virgem para dar sabor, cor e aroma. Somente após essa mistura é que o azeite está pronto para ser comercializado. Também pode ser usado para cozinhar.

Conclusão: em termos de saúde, mesmo se a embalagem contiver um produto inferior ao declarado no rótulo, não haverá dano algum à saúde. Mas isso não impede que nos manifestemos perante aos fabricantes para que eles ou mudem a classificação no rótulo ou coloquem dentro da embalagem o que prometem.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ferro e cálcio juntos pode?

Dúvida bem comum essa! Dias atrás, depois de um dos posts que fiz no facebook, uma pessoa vegetariana me perguntou como deveria fazer para continuar comendo arroz, feijão e salada sem prejuízo para absorção desses minerais.

couve orgânica
Antes de tudo, preciso dizer que não tem como não misturar ferro com cálcio. É só pensar na santa couve, onde ambos estão presentes em ótimas quantidades.

A natureza é muito sábia e fez vários alimentos contendo combinações que seriam complicadas para o corpo, não só a do cálcio com ferro.

Então, deixo algumas dicas para um ótimo aproveitamento desses micronutrientes.

Para o ferro:
- deixe as leguminosas/feijões (a principal fonte de ferro na dieta vegetariana) de molho por cerca de 12h e troque a água para cozinhá-las; isso reduz o teor de fitatos, que literalmente roubam o ferro (zinco e cálcio também!)
- evite o consumo de laticínios nas refeições principais, uma vez que eles contêm um composto chamado caseinofosfopetídeos, que atrapalha mesmo a absorção de ferro
- inclua verduras, legumes e especialmente fruta rica em vitamina C após as refeições contendo os feijões

Para o cálcio:
- evite as perdas desse mineral pelo organismo, reduzindo o consumo de café, de sal, de produtos muitos industrializados e não exagerando nas proteínas
- evite o consumo regular de espinafre, acelga, folha de beterraba e cacau, que contêm ácido oxálico, um super ladrão de cálcio

Onde tem ferro? Já citei os feijões e a couve, mas você encontra também no brócolis, cereais integrais, castanha-de-caju, melado de cana, damasco e temperinhos frescos e/ou secos.

E cálcio, onde encontro? Além da couve, aprecie brócolis, agrião, escarola, quiabo, gergelim, tofu, amêndoas e alimentos enriquecidos, como granola e leites vegetais.

E a Neyla vai poder comer tranquila a sua saladinha básica com feijão!

domingo, 1 de setembro de 2013

Bebidas vegetais

Elas substituem o leite de vaca.
Podem ser feitas em casa ou compradas no supermercado.
Podem vir do arroz, da aveia, da quinua, da soja ou das castanhas. Pode vir até da couve, mas aí não tem cara de leite.
São popularmente conhecidas como leites vegetais, embora não sejam produzidas em uma glândula mamária! (rsrs)

Daquelas que já vem pronta, a mais consumida é a de soja, em pó ou líquida.
Vantagens: são enriquecidas com cálcio, um dos nutrientes que buscamos nesse tipo de alimento.
Desvantagens: contêm um monte de aditivos alimentares e açúcar. São as mais baratas.

Ainda na linha dos prontos para consumo, temos as bebidas de cereais, como a de arroz e de aveia. Há várias marcas no mercado, algumas delas orgânicas.
Vantagens: também são enriquecidas com cálcio de alta biodisponibilidade, não contêm açúcar e outros aditivos alimentares. A lista de ingredientes é curtinha, felizmente: cereal, água, óleo vegetal, sal e cálcio (algumas contêm outras vitaminas).
Desvantagens: preço e distribuição - não é em todo lugar que vende.


Mas dá para fazer o leite vegetal em casa, usando qualquer castanha/semente (avelã, amêndoas, castanha-do-pará, gergelim, alpiste, etc.) ou cereal (aveia, arroz, quinua).

O vídeo abaixo, gravado pela equipe da VegeTV, explica como fazer e dá outras informações.


Vantagens de fazer o leite em casa: usar o ingrediente que gosta, misturar ingredientes (castanha-do-pará, avelã e amêndoas fica tudo de bom!) e preço mais acessível.
Desvantagens: o teor de cálcio é muito variável e impreciso.

 

Como tomar o seu leitinho?

Pronto ou caseiro, ele pode ser frio, batido com frutas in natura ou secas, misturado com cereais (aveia, quinua ou amaranto em flocos), com granola ou com cacau em pó. Mas também pode ser quentinho, puro, com canela, café, cevadinha ou cacau.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Qual pão comprar?

Essa é uma pergunta muito comum que ouço no consultório, em cursos e palestras. Em geral, ela vem logo depois das informações sobre a presença de gordura trans nos produtos industrializados.

Embora eu já tenha feito um post sobre gordura trans há alguns meses, falarei rapidamente sobre ela novamente, já que esse é o ingrediente alvo na hora de escolher que pão comprar.

A gordura trans é adicionada a um monte de produtos porque é ela dá consistência aos alimentos e aumenta o tempo de prateleira de alguns produtos. No nosso corpo, ela favorece o desenvolvimento de algumas doenças do aparelho circulatório, por aumentar os níveis do LDL colesterol e por provocar inflamação dos vasos.

Nada bom, certo? Certo!

A grande questão é que a legislação permite que produtos que contenham até 0,2g de gordura trans por porção possam declarar "não contém gordura trans". E aí é que a coisa complica para o consumidor na hora de escolher o pão.

Simples: esqueça a tabela nutricional e os dizeres que vêm na frente da embalagem. Foque na lista de ingredientes. Se ela contiver "gordura vegetal hidrogenada" ou "margarina" significa que tem trans. Se você encontrar "gordura vegetal interesterificada", "gordura de palma", "oleína de palma" ou simplesmente "óleos vegetais", não haverá trans.

Isso vale para os pães produzidos por grandes empresas e para aqueles comprados em padarias, restaurantes e lojas de produtos naturais.

Para dar uma ajudinha, eu fotografei algumas embalagens. Há várias outras. Confira!

SEM gordura vegetal hidrogenada (trans):

   

Contém trans:

   

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O que temos para o jantar?

Muita gente me diz que não sabe o que fazer para o jantar. Falta criatividade, tempo, vontade. Mais fácil pegar algo pronto, descongelar qualquer coisa. O que importa é matar a fome logo!

Há várias possibilidades para esse momento do dia, depois de longas horas de trabalho.

Que tal um lanche? Ok, mas tem que ser nutritivo. E gostoso!

Pode ser um pão integral (forma ou sírio) ou pizza integral de frigideira.
Recheie com patês feitos com tofu ou com grão-de-bico, com tofu empanado com semente de gergelim e grelhado ou com patês de castanhas (amêndoas, macadâmia). Queijos vegetais feitos com essas castanhas também valem!
Finalize com folhas verdes e legumes, tipo tomate, cenoura, broto de feijão ou de alfafa, berinjela em conserva, pepino em rodelas ou o que seu paladar pedir.

Se gostar de beber algo, prefira um suco natural ou de polpa, rico em vitamina C, como acerola, caju, goiaba com laranja, abacaxi com hortelã, por exemplo. Assim a absorção do ferro fica garantida.

Não está no pique do lanche? Que tal uma sopa? Caseira, é claro!

Eu acabei de abastecer meu freezer com creme de abóbora japonesa (cozinhei com gengibre e alho poró), sopa de lentilha rosa com tomate, vagem, cenoura ralada e alga kombu, sopa de feijão com alho poró, cebola e alga kombu e sopa de feijão azuki com alho e alga kombu (sim, eu coloco alga kombu em quase tudo!). Meu estoque deve dar para uns 15 dias. Fácil, não é? É só chegar do trabalho, descongelar e apreciar.

domingo, 14 de abril de 2013

Doce de maçã

Hoje foi o dia de fazer algo parecido com as maçãs orgânicas que eu tinha na geladeira. O doce ficou tão bom que quase comi ajoelhada!

Foi tão fácil quanto o de banana e também não levou um tico de açúcar. Mas, dessa vez, incrementei com algumas coisas, que aprendi com minha amiga Ignez.

Para fazer igual, você precisa descascar as maçãs, tirar o miolo e corta-las. Eu fui mantendo as maçãs picadinhas em água com uma pitadinha de sal, para não escurecer e para já ir "puxando" o doce delas.

Tudo picado, coloquei as maçãs escorridas na panela de vidro, juntei um tanto de damasco e de uva passa e coloquei uns 3 bagos de cardamomo, o que me rendeu um aroma delicioso enquanto preparava o almoço. Um dedo de água com outra pitada de sal, levei ao fogo bem baixinho, em panela tampada. Quando tirei a foto, ainda estava borbulhando.

Consegue sentir o cheirinho?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ômega 3

Se tem um nutriente que eu adoro, é esse! O ômega-3, que também pode ser chamado de ácido linolênico, é um tipo de gordura que o organismo não consegue fabricar e que, portanto, precisa ser obtido através dos alimentos.

Sua principal virtude é melhorar os processos inflamatórios no nosso corpo, ajudando, por exemplo, a aliviar cólicas menstruais, reduzir dores articulares, acelerar processos de cicatrização (seja de uma cirurgia ou de uma tatuagem) e a proteger as paredes dos vasos sanguíneos.
Uma das principais fontes é a linhaça.

Pelo seu importante papel no organismo, recomenda-se o consumo diário de linhaça, seja da semente (preferencialmente moída em casa – é só bater no liquidificador e guardar em pote de vidro, dentro da geladeira) ou do óleo. Da semente, bastam 2 colheres de sopa; do óleo, 1 colher de chá. Todo santo dia!
Para os vegetarianos, essa será a principal fonte, que poderá sem complementada com o consumo de castanhas e de óleos, como o de canola ou de soja (os mais ricos em ômega-3).

Para os onívoros, essa também será a principal fonte, por suas razões: 1) culturalmente, os pescados não são consumidos com frequência; 2) a carne de peixe que chega ao prato de muita gente não foi pescada no mar, mas cultivada em tanques e, portanto, não contém ômega-3.

Então, descubra onde fica mais fácil incluir a linhaça na sua vida: misturada na fruta, salpicada na salada, sobre o arroz com feijão, no mingau, no suco ou onde seu paladar desejar. O importante é automatizar o consumo, construir uma rotina. Depois, é só desfrutar dos seus inúmeros benefícios!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Campanha Segunda sem Carne

Lançada pela primeira vez na cidade de São Paulo pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, a campanha Segunda sem Carne convida a população a fazer suas refeições todas as segundas-feiras sem qualquer tipo de carne e derivados.

Há várias benefícios obtidos com a exclusão das carnes em apenas um dia da semana. Benefícios à saúde, ao meio ambiente e aos animais.

Esse vídeo traz um resumo do lançamento da campanha em SP. Tive a honra de participar dele, falando um pouco sobre as questões de saúde. Está logo no comecinho, perto dos 2 minutos de gravação. Mas vale a pena assiti-lo até o final!

Clique aqui e assista ao vídeo.

Para mais informações sobre a campanha, acesse: http://www.segundasemcarne.com.br/
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