Por Ana Ceregatti
Nutricionista
www.anaceregatti.com.br
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domingo, 3 de agosto de 2014

Onívoros, veganos e afins

Se o tema vegetarianismo vier à tona, não raro ouvimos a palavra carnívoro. Frases como "antes de parar de comer carnes, eu era carnívoro" ou "eu sou muito carnívoro e por isso acho que nunca vou conseguir me tornar vegetariano" são comuns.

Pois bem, carnívoro é o tigre, o leão e outros felinos, que só se alimentam de carnes. O ser humano é ONÍVORO, pois aceita todos os grupos alimentares na sua dieta.

Se a pessoa decide para de comer carnes de qualquer mamífero, como vaca, carneiro, coelho, cachorro entre outros, de aves, de caça e de peixe (incluindo frutos do mar), ele se torna VEGETARIANO.

Essa é a modalidade mais comum, onde os ovos e/ou os laticínios são mantidos na alimentação.

Se a modificação alimentar é mais ampla, e também ovos e laticínios forem eliminados, chamaremos essa dieta de VEGETARIANA ESTRITA. Estrita porque é estritamente vegetariana. Não é restrita porque não há restrição de qualquer alimento do reino vegetal.

O VEGANISMO vai além da dieta. É o vegetariano estrito que optou por não comungar de todas as atividades e práticas que envolvam algum tipo de exploração animal. É um estilo de vida.

O VEGANO não usa roupas contendo couro, lã e seda, produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais ou que contenham algum componente animal, além de outros itens, como mel, bebidas alcóolicas que usem derivados animais no processo de produção, corantes, como o carmim de cochonilha, e tanto outros. A lista é grande e muitos sites/blogs trazem uma lista desses produtos.

Há muito material na internet feito por gente bem intencionada na produção e disseminação dessas informações. É o caso desse vídeo, produzido por um grupo de estudantes universitários para um trabalho de conclusão de uma disciplina.

Bem didático, feito através de entrevistas com veganos, ele explica as razões pelas quais decidimos eliminar produtos que, de alguma forma, podem machucar um ser senciente.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Campanha Segunda sem Carne

Lançada pela primeira vez na cidade de São Paulo pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, a campanha Segunda sem Carne convida a população a fazer suas refeições todas as segundas-feiras sem qualquer tipo de carne e derivados.

Há várias benefícios obtidos com a exclusão das carnes em apenas um dia da semana. Benefícios à saúde, ao meio ambiente e aos animais.

Esse vídeo traz um resumo do lançamento da campanha em SP. Tive a honra de participar dele, falando um pouco sobre as questões de saúde. Está logo no comecinho, perto dos 2 minutos de gravação. Mas vale a pena assiti-lo até o final!

Clique aqui e assista ao vídeo.

Para mais informações sobre a campanha, acesse: http://www.segundasemcarne.com.br/

quinta-feira, 29 de março de 2012

Cochonilha

 
Nome estranho esse! Mas muita gente come todos os dias e nem sabe. Sinônimo de corante carmim, essa substância está presente em vários alimentos industrializados. Até aí tudo bem, não fosse pela sua procedência.
O corante carmim ou cochonilha, que é usado em vários produtos alimentícios para conferir ao produto uma cor próxima ao vermelho, é obtido a partir da maceração de uma espécie de inseto chamada Dactylopius coccus. O produto final é um pó avermelhado, muito estável ao calor, à oxidação e a variações de acidez (pH), características muito interessantes à indústria de alimentos.

São necessárias 70 mil fêmeas desse inseto para se obter meio quilo de corante. A partir daí, dá para ter uma ideia de quantos insetos são usados para abastecer a indústria alimentícia e fabricar uma variedade de iogurtes, biscoitos, geleias, sorvetes, sucos, doces, bebidas alcoólicas, etc. A cochonilha também faz parte da composição de medicamento e de cosméticos. Então esse número deve ser mesmo bem grande!
Iogurte e sorvete de morango, bolacha recheada de chocolate, suco artificial de goiaba e gelatina de uva são alguns exemplos de produtos que têm cochonilha na sua composição. Mas, como adoro ler rótulo, já vi esse corante em suco artificial de laranja, que teoricamente é amarelo-alaranjado. Quer ter certeza? Leia sempre os rótulos!

Fica então uma sugestão de reflexão. O corante carmim de cochonilha é utilizado basicamente em produtos alimentícios totalmente dispensáveis à nossa alimentação. Assim, reduzindo o consumo dos mesmos, podemos ter dois grandes benefícios: demanda por menor quantidade de insetos mortos e mais saúde – pois estou partindo da premissa que esses alimentos serão substituídos por outros mais naturais e mais nutritivos, que engordam menos e que têm menos quantidade de sal, açúcar e gordura saturada e trans.
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